Itália

A Itália é dominada pelo cultivo da vinha na quase totalidade de suas terras. Em produção total de vinhos, perde apenas para a França. Nas regiões norte, central, sul e ilhas existem cerca de trezentas zonas vinícolas oficiais e quase um milhão de produtores, que fazem e bebem seu próprio vinho, importando quase nada.

Existem na Itália mais de 4 mil tipos de vinhos. Os mais famosos são os de "origem controlada", que recebem um certificado de qualidade emitido por órgãos especializados - sistema inspirado no modelo francês. Embora não produza a mesma quantidade de vinhos que a França, a Itália é conhecida pela qualidade de seus fermentados.

Não existe uma só região no país que não produza seu tipo de vinho, fato único no mundo. Estimativas apontam para mais de cinco mil vinhos diferentes. Existem vinhos de todos os tipos, embora a predominância do tinto seja marcante, tanto em quantidade quanto em qualidade. A região de Piemonte é conhecida por produzir os melhores vinhos tintos da Itália.

O vinho chegou no sul da Itália através dos gregos a partir de próximo de 800 a.C. No entanto, os etruscos, já viviam ao norte, na região da atual Toscana, e elaboravam vinhos e os comercializavam até na Gália e, provavelmente, na Borgonha. Não se sabe, no entanto se eles trouxeram as videiras de sua terra de origem (provavelmente da Ásia Menor ou da Fenícia) ou se cultivaram uvas nativas da Itália, onde já havia videiras desde a pré-história. Deste modo, não é possível dizer quem as usou primeiro para a elaboração de vinhos. A mais antiga ânfora de vinho encontrada na Itália é etrusca e data de 600 a.C.