Sua situação geográfica, na junção entre as influências germânicas e romanas, conta sua própria história: uma cultura que vem da era romana, revitalizada pelas dinastias Merovingians e Carlovingians que consumiam grande quantidade do “estimulante vinho que faz você feliz”. No final do primeiro milênio, 160 vilas da Alsácia já tinham plantação de uva e, na Idade Média, os vinhos da região já se encontravam entre os mais valorizados da Europa. A produção de vinho na Alsácia atingiu seu apogeu no século 16. Esse período de prosperidade foi brutalmente interrompido pela Guerra dos 30 anos (1618-1648) que devastou a região. Saqueada e arruinada, todas as atividades comerciais decaíram drasticamente. O renascimento da viticultura da Alsácia veio após três séculos, depois da Primeira Guerra Mundial, quando os produtores adotaram a política de “qualidade em primeiro lugar” e decidiram produzir vinhos apenas da maneira tradicional, com variedades de uvas de alta qualidade. De 1945 em diante, essa política foi reforçada pela delimitação das áreas de vinhedos e pela aplicação da rígida legislação de produção e vinificação.
Finalmente esses esforços foram oficialmente recompensados pela conquista do status de “Appellation d'Origine Contrôlée”, AOC Alsace em 1962, AOC Alsace Grand Cru em 1975 e AOC Crémant d'Alsace em 1976. Hoje, os produtores e comerciantes de vinho unem seus esforços para promover a imagem do vinho da Alsácia no mundo inteiro. |